Pintura de Rembrandt - Filho Pródigo

Rembrandt Harmenszoon van Rijn (Leida, 15 de julho de 1606 — Amsterdam, 4 de outubro de 1669) foi um pintor e gravador holandês. É geralmente considerado um dos maiores nomes da história da arte europeia e o mais importante da história holandesa.

É considerado, por alguns, como o maior pintor de todos os tempos. As suas contribuições à arte surgiram em um período denominado pelos historiadores de "Século de Ouro dos Países Baixos", no qual a influência política, a ciência, o comércio e a cultura holandesa. 

Rembrandt era especialista em iconografia clássica e uma das suas obras é o Filho Pródigo, que foi narrada por Jesus no Evangelho de São Lucas 15: 11-32. Essa passagem relata a vida de dois irmãos e um pai, o texto não apresenta a mãe desses jovens, fato curioso, de modo que a Tradição judaica tem muito na figura paterna o simbolismo de amor, dedicação e cuidado, diferente do que diz a modernidade em relação a crítica do "Patriarcalismo" é um outro assunto que não iremos tratar aqui.

Pois bem, essa parábola é muito conhecida no meio cristão, até mesmo uma criança que frequenta a escola dominical consegue descrever ou apontar os personagens dessa história. Porém, é comum que a interpretação dessa parábola geralmente é dado ênfase ao filho que abandonou seu lar, perdeu todo sua herança, se arrependeu e assim voltou para casa. Todavia, essa interpretação não era a dos Pais da Igreja, por exemplo em Irineu de Lion encontramos a afirmação "não é sobre o filho arrependido que o Senhor Jesus tenta nos ensinar, mas sobre o perdão e amor paterno de Deus para com seus filhos". 

"Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e o beijou" (Lucas 15;20). Observe este versículo e veja  o amor do pai, ele que correu ao encontro do filho, colocou em seus braços e cuidou dele, assim Deus faz com todos nós, e dessa forma recebemos o amor daquele que é o verdadeiro amor.

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